Bicicletando pelo Mundo

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Conteúdo de Bicicletando pelo Mundo

Amigos BTTistas, está é a página do pessoal que veste a camisola e pedala nos passeios, maratonas e afins por este Portugal fora.
Se alguma volta não está aqui foi certamente porque ninguém a escreveu.

• I RAID BTT 5 CONCELHOS por Lino e Silvério Gaspar.
  

  Dia 1 de maio de 2014, Bicicletando por Todos os Trilhos e o com espirito de DANATUR, servindo de preâmbulo para a 16ª edição do Raid BTT Alvalade - Porto Côvo - Alvalade (120Km), nove pedaladores à hora e local combinado deram início a mais um dia de muito BTT.
  O dia com a meteorologia a assinalar céu limpo e sol brilhante convidava exactamente ao que nos havíamos proposto: percorrer 5 concelhos a pedalar (Oeiras, Cascais, Sintra, Amadora e Lisboa), aproximadamente 100Km.
  Em Oeiras, iniciamos o passeio no Jardim Municipal de Paço de Arcos, tomamos a direção de Cascais pelo Passeio Marítimo e por entre turistas e passeantes, fomos aliviando as “vistas” por entre atletas que nos brindavam com os bons dias… e apreciando a paisagem que a foz do tejo tem para oferecer.
  O amigo João Alves, que fez questão de marcar presença nesta volta do lado norte, teve necessidade de reapertar alguns parafusos, ainda em período de aquecimento, mas rapidamente retoma-mos a pedalação com destino ao próximo Concelho – Cascais.
  Em bom ritmo alcançamos a estrada do guincho, onde o vento tudo fez para reduzir a velocidade do grupo, mas sem sucesso! Ao longe avistava-se a nossa amiga Serra de Sintra e a sua escalada seria o primeiro desafio.
  Mergulhamos na Malveira da Serra e batalhamos pela Serra de Sintra em direção à Pedra Amarela. Registamos o momento com a ajuda de um passeante e de trilho em trilho subimos tudo o que havia para subir.
  Agora, com tudo o que existia à nossa volta num nível de cota menor, largamos os travões e descemos até à Vila de Sintra, com a obrigatória passagem pelo mítico trilho “Entre Muros”.
  Na Vila de Sintra efetuamos a paragem da praxe e… seguimos em direção de São Pedro movidos pelo cheiro das afamadas queijadas do Preto… azar! O estabelecimento encontrava-se fechado. Persistentes na razão que nos moveu a tal lugar e com algum ou muito apetite fizemos a 1ª paragem de abastecimento no café da Natália, onde os seus magníficos travesseiros, bolos e líquidos satisfizeram o apetite de cada um…
  Retomou-se na direção de Mem-Martins, com direito à 1ª descida mais radical e… quedas …quedas radicais a acompanhar! Resultado final: houve os que passaram, os que caíram, os que passaram e caíram e os que caíram duas vezes! Com os ânimos em alta e já na Cavaleira fez-se a 1ª paragem técnica, com uma rápida substituição de uma câmara-de-ar. Em menos de nada o grupo já circulava e num ritmo mais rolante atravessamos Rio de Mouro, Cacém, Queluz, Amadora e Benfica.
  Monsanto estava ao nossos pés… esta era a zona que marcava a passagem pelo Concelho de Lisboa! Singles tracks interessantes, descidas atrevidas e subidas a condizer. Paragem para reposição de sólidos e líquidos, foto de grupo e viagem retomada. Com a fadiga presente, mas sempre com a vontade de “entregar a carta a Garcia” seguimos o nosso caminho… Oeiras era já ali! Pedal atrás de pedal, a fadiga era tanta que até um cepo estalou, fazendo com que o condutor concluísse a viagem beneficiando de “Boleia” até à estação de Algés, onde a CP garantiu a chegada do pedalador ao local “fim da volta”!
  Os restantes, pedalando e movidos pela vontade de chegar aproximavam-se do local “fim da volta” e sincronizados com a CP, todos atravessaram a meta em simultâneo.
  A satisfação pela conclusão, união do grupo e distância percorrida, reforça o que de mais importante existe… a União faz a Força!
  “Um grande bem-haja aos mentores desta magnifica ideia! Um forte abraço ao LR que incansavelmente me empurrou durante vários Kms.”
  Para a história, em 6h30m efetuamos aproximadamente 100Kms e 1500mts de acumulado.
  Pela vossa Presença, Esforço e Espírito de Aventura, obrigado!

  Seguem mais um Vídeo do amigo Lino e outro Vídeo do amigo João Carrola

  

• I Raid Aquae Flaviae BTT
  (25, 26 e 27 de Abril de 2014) fotos e texto de Lino.
  

  Dias 25, 26 e 27 de Abril, aproveitando o fim de semana XL, Bicicletanto por Todos os Trilhos fomos fazer Danatur (Desporto, Aventura e Natureza) para as terras Flavienses! Um passeio agendado no âmbito das nossas deslocações mais distantes, para conhecer os trilhos, as paisagens e a gastronomia local.

  Tratando-se de um passeio por terras Flavienses e sendo este o primeiro, foi batizado por “I Raid Aquae Flaviae BTT”. Ao longo dos três dias percorremos três rotas distintas, a Rota do Castelo de Monforte, a Rota dos Contrabandistas e a Rota do Presunto, respetivamente.
  A equipa que se manteve-se consistente durante os três dias, foi formada por oito pedaladores e duas assistentes.

  Dia 25 de Abril, observando as encostas envolventes iniciamos o nosso Desporto com uma passagem ao longo do rio Tâmega, em jeito de aquecimento para o que a seguir se avizinhava.
  Deixando as margens do rio abandonamos a cidade e pedalada após pedalada entramos na encosta pelo Castelo na direção da Assobreira, apreciando as paisagens do vale e comentando o acumulado que não parava de aumentar.
  Em locais estratégicos e sempre online, as assistentes faziam a sua aparição para registar o momento. Depois de deixar Avelelas, chegamos ao Castelo de Monforte, local que deu o nome ao passeio e como tal, fez-se o registo fotográfico do dia.
  
  Como os castelos ficam em locais elevados, o que vinha a seguir eram descidas, boas descidas… Saboreando o frio que congelava algumas mãos, deixamos o Castelo de Monforte, passamos por Águas Frias na direção da barragem das Nogueirinhas.
  
  O percurso convidava à velocidade e por sua vez à Aventura! Aproveitando a boa disposição dos pedaladores e o que a Natureza tem para nos dar, nada melhor do que pregar umas partidas, o problema é quando elas saem à casa! Um lago convidava alguém a meter o pé na poça, mas o excesso de velocidade originou erros nos cálculos e na poça foi metido tudo quanto havia para meter!
  Para a história, ficou o registo de uma bela imagem, o sabor da lama e de um conjunto de gargalhadas. Passamos pela barragem, descemos ao moinho e num instante chegamos a Stº Estevão.
  Agora, pedalando no vale, olhávamos para trás e já observávamos os locais antes trilhados. Passamos por Faiões e na companhia da dita veiga de Chaves chegávamos a esta cidade com passagem pela mítica ponte Romana e com uma paragem nas termas para saborear a água quentinha que estas nos oferecem. Concluímos a Rota do Castelo de Monforte, com cerca de 44 Km percorridos e 900 metros de acumulado.

  Dia 26 de abril, iniciamos o percurso nas proximidades do Estádio Municipal Eng. Manuel Branco Teixeira.
  Pedalamos por Outeiro Seco na direção de Vila Verde da Raia em jeito de aquecimento para subida até Stº António de Monforte.
  Como uma subida nunca vem só, a próxima etapa foi até Mairos e na companhia de comentários “mas isto é sempre a subir!?” enfrentamos a derradeira subida até às Eólicas, ou como é conhecida até à cota de Mairos. Aqui, a ajuda das assistentes mostrou-se mais uma vez importante, o reforço líquido e sólido foi apreciado por todos. No marco Geodésico, a 1060 metros de altitude, tirou-se a foto do dia e seguimos para a vizinha Galiza pedalando os trilhos dos contrabandistas.
  
  O esforço aplicado antes nas subidas era agora recompensado e num instante chegamos a Arzádegos, onde uma paragem numa tasca local repôs energias para os próximos km. Continuando com as rodas a planar o terreno descendente, ultrapassávamos os limites de velocidade impostos nos trilhos galegos até um pneu se queixar! Fizemos o respetivo curativo e mais do mesmo se avizinhou, passamos por Vilarello, atravessamos a fronteira e num instante estávamos em Lama de Arcos.
  Voltamos a passar para Espanha, fizemos a despedida do território Galego em Feces de Abaixo e de novo atravessamos a fronteira. Em Vila Verde da Raia, passamos pelo Açude na direção de Outeiro Seco, para regresso ao ponto de partida. Concluímos a Rota do Contrabando, com cerca de 50 Km percorridos e 1000 metros de acumulado.

  Dia 27 de abril, o ponto de partida foi o mesmo do dia anterior.
  O que foi diferente foi o percurso e a hora de início deste. Por motivos de cansaço ou por razões de força maior esta volta foi obrigada a iniciar uma hora mais tarde! Refiro-me ao Jet lag originado pela incursão Galega do dia anterior! Pedalando à esquerda e à direita partimos para uma volta mais rolante, passando ao lado da Aboboleira atravessamos Sanjurge, Bustelo, Torre de Erveredo e Cambedo.
  Fizemos a despedida da Galiza em San Cibrao e de novo em território luso visitamos Vilarelho da Raia.
  Com o desejo de chegar já presente na nossa mente, avistamos Vilela Seca e peladavamos observando ao longe as encostas que cobriam os trilhos dos dias anteriores. Através da zona industrial de Outeiro Seco fomos conduzidos à Avenida do Tâmega que nos levou ao fim de mais um excelente passeio.
  Concluímos a Rota do Presunto, com pouco mais de 40 Km efetuados e 600 metros de acumulado.

  Com muito DANatur e Bicicletando por Todos os Trilhos, ao longo destes três dias, no que foi o “I Raid Aquae Flaviae BTT” efetuamos cerca de 134 Km com 2500 de acumulado, divididos em três Rotas distintas pelo concelho da cidade de Chaves.
  Fica uma palavra de agradecimento aos presentes pelo esforço e energias aplicadas, às assistentes por todo apoio prestado e ao incansável Pedro Santos, que conhece o concelho de Chaves como a palma da sua mão, pela ajuda, colaboração e apoio prestado a todos nós.
  Sem o Pedro nada disto seria possível. Obrigado!

  Para completar temos um Vídeo da Rota dos Contrabandistas e mais outro Vídeo da rota do castelo de Monforte do amigo Lino

  

• Sesimbra GPSBIKE
  (13 de Abril de 2014) fotos e texto de Lino.
  
  Com vontade de respirar novos ares, um grupo de pedaladores composto por 17 bicicletandos rumaram até ao Concelho de Sesimbra, para marcarem presença no segundo evento do Sesimbra GPSSBIKE. Um evento sem caráter competitivo, organizado pelo pedalador Vitor Ramos, onde as marcações do trilho eram feitas por GPS.
  Definido quem vai e quem fica, rumamos até à Praia das Bicas para às 09:00 iniciarmos o nosso Desporto, Aventura e NATUReza, Bicicletando por Todos os Trilhos até retomarmos o ponto de partida.
  
  Iniciamos a pedalação, conscientes que seria uma volta difícil, mas cheios de energia que nos fazia mover e transbordar de boa disposição, mais metro menos metro, mais curva menos curva, com 10 minutos de exercício e antes de completarmos os primeiros 3 Km, lá pela Quinta dos Amarelos, deu-se a primeira descoordenação entre dois pedeladores.
  A insistência de um querer ir em frente e outro virar à direita fez com que a triangulação fosse mal calculada. Para resolver a problemática, foi necessário ambos se deitarem com a companhia das suas bikes no chão, tendo daí resultado uns riscos na pintura. O betadine faz milagres, mas o querer e o desejo de pedalar ainda faz mais. Alguns minutos passados, repararam-se os estragos e retomamos à pedalação. Do incidente resultou a adoção do segundo interveniente, fazendo assim o nosso número passar para 18!
  Estamos habituados que de vez em quando possamos perder um elo por uma ou outra razão de força maior, mas desta vez, ganhamos um! Seguindo as indicações da Garmin, pedalávamos atentos ao rasto deixado no solo pelos restantes pedaladores. Curva à direita curva à esquerda, colecionávamos acumulado à medida que deixávamos trilhos e estradões para trás. Passamos por Fornos sem comer pão e antes de Santana, cruzamos Almoinha três vezes! A primeira vez por nossa vontade e as outras duas pela vontade de um Iphone com desejo próprio. A saber… após uma luta de 30 minutos, nós ganhamos! Afinal lá estava ele a querer esconder-se por entre o pó do caminho que antes tínhamos trilhado. Como é alérgico a Betadine, não foi necessário grandes cuidados e assim, retomamos o nosso caminho já a pensar no que mais podia acontecer!
  Santana para trás aproximavam-se as Pedreiras e a altitude fazia saborear a paisagem que por entre o nevoeiro se deixava ver.
  O desejo de compensar o tempo perdido, de saborear as descidas ou de chegar primeiro, desfez o rebanho por entre os trilhos. Uns e outros desciam sem limite de velocidade, mas as sebes eram cegas e uma insistiu em passar no sítio errado, provocando um contacto amoroso com a máquina do amigo Hugo! Olha a árvore… olha a sebe… olha a roda toda empenada! O importante é que tudo o resto estava intacto e após uns minutos mais frios, minimizamos os estragos e calmamente com a ajuda dos nossos “transmito/escuto” retomamos o percurso à espera que o nosso mecânico de serviço contribuísse para do 8 fazer um 6.
  À chegada do local estabelecido para a reparação do 8, a fantástica paisagem traiu o amigo Gaspar que contribuiu para apagar a linha limitadora das faixas de rodagem. Uns e os outros dividiram-se em tarefas! Os uns a tentar fazer qualquer número que não fosse um 8 e os outros a pintar o Gaspar à cor Betadine, iam passando mais uns bons minutos desta volta que ainda não tinha chegado a meio.
  Preparados para mais uma etapa, calmamente, mas com vontade de chegar continuamos até Sesimbra para repor energias e uns minutos de descanso. Da esplanada, apreciaram-se as vistas e mais recompostos iniciamos a verdadeira segunda etapa. Daquele local só havia uma forma de sair …pedalando e subir de certeza! Subimos, subimos e descemos. Voltamos a subir, a subir e a descer. Com os ponteiros do relógio a caminhar mais rapidamente do que nós, pensávamos na hora de chegada e perguntávamos se alguém estava equipado com iluminação. O amigo João, pedalador que horas antes tínhamos adotado, conhecedor da geografia local, encaminhou-nos por um ou outro caminho mais curto e sem mais contratempos, antes das 18:00 chegávamos ao ponto de partida, com quase 60Km efetuados e mais umas histórias para contar

  Seguem mais um Vídeo do Lino e dois do Hugo, um Vídeo com a volta outro Vídeo com a queda na volta.

  

• VII Maratona BTT Cidade do Cartaxo por Lino e Nuno Gaspar.
  
  Ao 9º dia do mês de fevereiro de 2014, doze Bicicletandos madrugavam a caminho dos trilhos do Cartaxo para marcar presença na VII Maratona BTT da cidade local. Evento organizado pelo Clube de Ciclismo José Maria Nicolau e Clube de Ciclismo Marco Chagas.
  Numa semana de imensa chuva, a malta partia decidida em conquistar a taça de Equipa! Desde cedo ia sendo definida a tática da corrida... Bifanas em Muge para o Almoço!
  Uns ficavam para trás para estorvar a passagem de outros... e outros ficavam a bloquear a passagem de uns! Todos iam lá para a frente para garantir a vitória e os que sobravam ficavam para trás com o objetivo de alterar as indicações do percurso, de forma a conseguir enganar os da frente!
  Chegávamos em dois grupos e sem a ajuda do Helder, conseguimo-nos encontrar no estacionamento, bastou olhar para o carro do lado e lá estava a restante malta …cada vez estamos mais entrosados! Com o monta/desmonta e lubrifica (Bicicletas), estávamos na casa de partida e o grupo da frente, estava mesmo ali! Mas esta não se deu sem antes ser abençoada!
  A temida chuva fazia-se sentir e cada vez com mais intensidade.
  09h30 – largada…
  Para aquecer pedalava-se mais depressa, pedalava tanto, tanto, que a chuva ficava para trás... A Chuva e o Frio são insuficientes para contrariar quem está disposto a enfrentar todas as contrariedades. Então surge a terceira contrariedade …a Lama! Esta sim, uma verdadeira contrariedade, que nos obrigou a uma grande luta até ao final.
  A malta da frente ficou para trás, só para poder andar de novo para a frente …para tornar uma volta mais divertida! Dois elos de corrente não resistiram, mas a ajuda aos dois concorrentes rapidamente foi prestada. Uma ou outra queda era assistida pela malta que prontamente questionava “…Está tudo?” …Siga!
  Gaspaaar... Gaspaaar…
  Quem anda aí? Chuva não é que já a senti! Lama essa já a vi, fui ver… era o HELDOCAS!!! "Afinal onde é a Meta??? Estou perdido no Cartaxo..."
  Conseguimos fazer três trajetos... Espetáculo de Grupo cada vez mais existe aquele sentido de entreajuda! …tu por um lado eu pelo outro, quero dizer, nós por um lado e o Heldocas pelo outro!
  Pela clara definição da tática apresentada (no início desta crónica), o nosso amigo Helder decidiu pedalar de lenço em lenço (entenda-se fitas indicadoras do percurso) e desta forma conseguiu entrada direta para a Ultra Maratona em que só ele se inscreveu e assim, saltitando para trás e para a frente, de lenço em lenço, fazes um percurso que só ele conhecia e chegou ao fim com mais 12 Km que a malta, conheceu as ruas todas do Cartaxo e ficou com a pintura das pernas riscada.
  Voltinha Excelente... Subidas e Descidas fenomenais, com um reabastecimento muito bom (referido por quem por lá passou), água a sobrar e lama a abundar, as diretrizes de mais uma manhã bem passada.
  Estamos a levar a nossa maneira de ser a todos os cantos do nosso Portugal, cada vez mais num espírito de Grupo que é puro e simplesmente BRUTAL...
  Pessoal Lindo, para a próxima, se não for melhor, será mais do mesmo!

  Seguem mais um Vídeo do amigo Lino

  Fotos dos autores do texto e Casais Lagartos bike team

  

• Coruche - Jose Silva Bike Day por Nuno Gaspar.
  Passavam-se 12 dias do Mês de Janeiro do Ano Civil e 2014 e 22 Bicicletandos resolveram Investir em Coruche...
  Às pinguinhas chegávamos e ficávamos sem saber todos juntinhos no estacionamento... Isto na realidade é mesmo uma Grande Amizade que verdadeiramente nos Une...
  Dada a partida pelas 9.30, lá íamos rumo ao único objetivo: o do Almoço
  Depois de bastantes pedaladas, muitas subidas e descidas numa terra de vastas planícies , íamos uns passando outros e voltávamos a passar os outros que tinham passado os uns e pimba chegava a tão desejada meta... A Partida foi em estilo largada de Touros à porta da arena e a chegada foi a conta gotas em grupinhos, uns iam empurrando outros e muitos já chegavam embalados pelos fenomenais quilómetros rolantes finais.
  Em jeito caricatural, o Lino Roque foi sempre a nossa referência mas cedo desapareceu das nossas vistas... Jorge Miguel Mendes Ferreira uma aquisição de última hora que surtiu o efeito desejado...Fernando Duarte (O Filho) Sempre será a nossa excelente referência médica... Pedro Monteiro O Joker Bicicletando, Carta fora do Baralho? Não... Classificou-se num honroso 4º Lugar ... O Lindinho Cai Cai... Morreu logo quando o nomearam ainda em Marvão Agora só quer é descidas  Paulo Sezilio, Mesmo só com um pé anda que se farta ... André Lourenço é o nosso Vodu do Tempo. E não é que choveu mesmo só quando almoçávamos?... Fernando Ferreira O Homem do Airbag que perdeu muito tempo no reabastecimento... O Carneiro e o Francisco Neves foram nomeados os salta Pocinhas dos Bicicletando... Cininho Afonso o nosso Homem dos sprint´s mas aquela primeira subida matou logo muito pessoal... Manuel Garrocho o mágico que conseguiu acabar a meio da tabela e a um aniversário ao mesmo tempo... Rui Carvalho, e Nuno Duarte Silva a bola ficou para mais tarde. Mas que bola ;D... Pedro Alexandre Queiroz, João Carrola, Hélder Heldocas numa estreia nacional da Trek, Miguel Pires com uma Bina de aço que chegou bem oleada ao final... Joaquim Maroco, o Master que mesmo com as muitas Primaveras, com bastante calma e com avarias pelo meio ainda morde os calcanhares a muitos. Silvério Gaspar acompanhou o Homem do dia, Paulo Martins que só não se esqueceu da cabeça pois está agarrada ao corpo, pois o capacete ficou em Lisboa, lá teve que ir ao som anunciar um engôdo para enganar mais um ...
  Depois de muitos factos relevantes e de outros minoritários, seguiram-se os famosos banhos Turcos, uns com água Quente e outros com água fria, era à vontade do Freguês... Mas as mesas já à muito estavam postas e quem fica para os últimos momentos fica com as terrinas bem mais cheias, isso é que foi comer a famosa sopa da pedra com bastante orelha e focinho, acompanhados de muitos enchidos de Quilocalorias e de bastante sumo para todos ...

  Foram 22 Bicicletandos que mais uma vez contribuíram para uma boa causa, uma causa com piscina ... Brincadeira uma causa para angariar cobres para a Caritas (Mais uma boa causa Made In Bicicletando)
  Cada vez um Grupinho mais BRUTAL...

  Seguem imagens da volta com um Vídeo do Lino e outro um Vídeo do Afonso

  

• Marvão - Rota dos Contrabandistas , 9 & 10 de Novembro por Nuno Gaspar.
  
  À hora marcada, o ponto de encontro começava a fervilhar de bicicletas. Enfiavam-se uma a uma com as devidas medidas cautelares até estarem as 10 meninas devidamente instaladas com rodados à parte numa Berlingo, de referir que a Cannondalle teve de ir tipo topless e por cima de todas, basicamente ia à grande.
  
  Começava então a busca de terras Norte Alentejanas. Viagem calma, muito educada e pimba lá chegou o nosso destino… Casas da Estação na simpática vila da Beirã. O Jantar já estava marcado e pelas 22:30 começou-se a cear no Sever – Portagem. Aproveitámos para colocar a conversa em dia e recordar trilhos já passados. Poderá dizer-se que pelo fogo-de-vista apresentado merecia-mos mais, pior foi quando nos foi apresentada a dolorosa. À saída estava aquele friozinho de rachar qualquer ser que se intrometesse à frente, mas devidamente instalados, já nos nossos aposentos reais descansamos o que podemos para preparar então o primeiro embate…
  Juntámos ao pequeno-almoço o grupo que partiria em busca desses trilhos Alentejanos, chegou o guia e lá começamos a pedalar… Aproveitava-se o primeiro tempo de paragem por infortúnios devidos dessas câmaras-de-ar rabugentas e aproveitando uns jornalistas Espanhóis de uma revista especializada na nossa matéria (planetamtb.es), travamos um diálogo/debate na opinião da roda 27.5 & 29 numa Bina. Conclusão chegada: - mais vale termos uma de cada. Passado o cabo das tormentas viria a conquista daqueles que teimosamente colocaram os castelos bem lá no alto, pelas 11:30 da matina o Castelos de Marvão era tomado de assalto, mas só viríamos a entrar na parte vespertina da cena. Tomada a subida viria a consequente descida. Trilhos muito técnicos em que a calçada Romana ditava a regra e onde prevaleceu num determinado momento a explicação técnica pelo Caracol Silvério Gaspar, de como se deve de abrir uma banana. Pelas 14:30 era hora do banhinho retemperador para a subida ao castelo desta feita de AutoBus, para trincarmos algo e ver toda aquela beleza interior. Às páginas tantas, acontecia qualquer coisa de espetacular, não sei se era do fumo, da música ou das Castanhas, mas estava instalado aquele clima na penumbra medieval que tornou-se definitivamente um mito… Lá apanhámos a carreira para a Vila e descarrilar nos sabores de Marvão para jantar-mos, esse sim poderá dizer-se que foi o manjar dos Guerreiros Caracóis. Depois Xixi cama… que preparava-se outra maratona.
  Dia 2 estava marcada a conquista de mais um castelo desta feita o Castelo de Vide. Mas não antes do pessoal ter estado todo entretido a retirar picos silvestres das suas rodas que condicionaram a instalação de ar dentro dos pneus. Começava a pedalagem com a bicicleta que estava a ser testada pelo grupo Espanhol a fazer furor. Ia passando de mão em mão, só com uma cremalheira à frente e com 11 mudanças a trás, as suas 10200g eram testadas até á exaustão. Subida de Vale de Rondão dura e mais descidas técnicas eram postas à prova, mas com tranquilidade e respeito tudo se transponha. Subida final à Senhora da Penha, uns foram apreciar a paisagem e outros mais corajosos desceram o vale para abraçar a temida subida Romana. Sangue, Suor e Lágrimas mas tudo para bem da nossa humanidade. Conquistado mais um castelo poderá dizer-se que foi um final de semana de formação, tamanha foi a adrenalina. Descidas técnicas de bastante empedrado, com muita areia solta, muitos sulcos implantados e de subidas fartas. Zero quedas foi uma ótima safra num fim de semana de paisagens deslumbrantes em harmonia com Animais, Residentes e Natureza.
  Fica retida só a opinião que a organização Bike Spirit poderia deixar de ser um pouco artesanal. Não quero dizer que não se esforçaram, lá isso tentaram tudo fazer para que o resultado fosse o que foi, mas uma coisa digo, depois da nossa passagem muita coisa vai melhorar, pois cá a maltinha é de outro universo! Espirito de equipa, camaradagem e muito sacrifício foi o que marcou mais uma vez a nossa concentração BTT por esses trilhos de Portugal. Marvão/Beirã já tem Saudades cá desta nossa excelente maltinha pessoal…

  PS. Na vinda, na carrinha couberam todas as binas lado a lado, mas existiu dificuldade de espaço nos ocupantes… Porque será ???

  E completar a crónica segue um Vídeo do dia 1 e Vídeo do dia 2 outro do Lino e mais um Vídeo do dia 1 e outro Vídeo do dia 2 do Afonso e ainda mais outro Vídeo do João Carrola

  E para provar que o Bicicletando é cada vez mais internacional, segue um link para o Planet Mtb Chus Castellanos onde se pode ver a nossa camisola por todo o lado.

  

• Maratona de Óbidos!
  crónica do Lino com fotos dos autores assinalados.
  
  Esta crónica bem que podia ficar por aqui, mas na verdade mais umas coisas há para contar e tudo começou semanas antes…
  entre o “eu quero ir, mas não sei se vou…” e o “eu vou, mas não sei se posso” o grupo foi-se compondo e 9 corajosos pedaladores decidiram madrugar no dia 6, para se fazerem à estrada rumo a um evento desportivo diferente do habitual.
  O ponto de encontro foi junto ao Complexo Desportivo de Óbidos e à hora marcada lá estavam todos, com mais ou menos sono, mas com boa disposição para dar início a uma manhã cheia de Desporto, Aventura e NATUReza.
  Prepararam-se as máquinas, aqueceram-se os músculos, caminhamos para a posição de partida e pelas 09:30, deu-se início ao tão esperado momento. Circulamos cerca de 2Km pela N8, percurso aproveitado por uns para aquecimento dos músculos e por outros para de dispersarem por entre os restantes pedaladores. Atalhamos através da Estrada da Cerca para a Estrada da Estação na direção da M575, virando à direita para a Rua 8 de dezembro e em jeito de despedida do percurso mais rolante iniciamos a primeira subida que nos levou aos desejosos trilhos. Por entre estes e outros estradões, alguma técnica e uma capacidade física a condizer ajudavam os mais corajosos na batalha do pedalar.
  Do percurso, regista-se a passagem pela tão desejosa Lagoa de Óbidos, que nos acompanhou ao longo de considerável distância, enquanto vencíamos as dificuldades do seu trilho paralelo. Antes tínhamos deixado o Bairro das Morenas onde nem loiras vi! Depois, passamos por Santa Rufina, Trás do Outeiro, Carregal, Arelho e na vizinhança o Aeródromo de Óbidos. Depois ainda, passamos por tantos outros locais onde na memória tenho o suor que pingava fruto da dificuldade do percurso que o “BTT Caldas” nos tinha reservado.
  Se antes alguém tivesse dúvidas, para a chegada estava reservada mais uma grande dificuldade, que após um trilho bastante técnico obrigou os pedaladores a subir até ao Castelo de Óbidos, local onde terminou esta fantástica pedalação.
  Com 43,5Km efetuados e 2h30 de pedal começaram estes corajosos a chegar à meta.
  

  Para melhor recordar fica o registo em mais um Vídeo do Lino

  

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