Conteúdo de As voltinhas do segundo trimestre de 2006
Amigos BTTistas
25
de Junho 2006. Para finalizar o trimestre em grande, mais uma vez
planeámos uma ida a Sintra... e fomos. Chegados á Vila e depois
de acesa troca de ideias sobre subir ou não a Serra e tendo em conta
que estava mais uma maratona a decorrer, alterámos os planos e descemos
o caminho dos castanheiros em direcção a Galamares evitando
assim o alto da Serra.
Depois ver passar o eléctrico e de mais umas subidas e descidas manhosas
chegámos a Colares onde se fez a primeira paragem gastronómica.
Com as barriguinhas aconchegadas e depois de atirar umas bolachas aos patos
(que mania…) seguimos até á Praia Grande, onde na descida
final e depois de eu ter alertado todos para a existência de degraus,
quase demonstrei qual o seu verdadeiro perigo valendo-me de um qualquer
reflexo desconhecido para me ter safo sem chegar ao contacto com o chão.
Tomou-se café (0,75€ …f0$%&), reparou-se o furo, tirou-se
o boneco aos 14 pedalantes com vista para o mar
e toca de iniciar o caminho de regresso onde o nosso amigo Raul tratou de
atalhar para casa não nos acompanhando no resto da volta. Seguimos
junto á costa, fazendo a voltinha da Praia das Maçãs,
para abandonara a vista sobre o mar e seguir para o interior até
Janas. Bem…. Andámos um bocadinho ás voltas mas chegámos
lá. Daí seguimos caminhos já nossos conhecidos com
destino ao Lourel e sempre em grande ritmo (média final de 14Km/h)
chegámos ao ponto de partida prontinhos para um grande almoço.
Curioso foi constatar que se uma Ilda pedala mais que muita gente, duas
Ildas peladam ainda muito mais...
24 de Junho 2006. Com
o segundo dia de Verão a mostrar muitas nuvens no céu lá
partimos onze pedaladores para mais uma viagem. Depois do cuidado planeamento
durante o café de uma ida até à Serra de Sintra e ainda
com apenas alguns
metros de pedalação, um dos pedalantes perguntou “…
e a Aldeia de Broas, quando vamos lá?...” e como não
é tarde nem é cedo, vai de virar na primeira á direita
e Aldeia de Broas com eles. Com passagem pelo vale da Cabrela e depois de
uma subida daquelas a sério, rolamos até perto de Odrinhas
para então nos atirármos às descidas para chegar á
Aldeia de Broas. Com mais uma visita á prensa e depois de uns “...
quê? Temos que subir aquilo??” alterámos novamente o
programa da volta e vai serra abaixo (de barriga no banco) para chegar novamente
ao vale da Cabrela para mais uma travessia do ribeiro onde numa verdadeira
demonstração de discriminação sexual só
a “menina” teve direito a não molhar os pés. Com
uma paragem em Cheleiros
para uma pequena reparação e para o boneco da ordem retomámos
o caminho para comprovar que em Anços se sobem ~125metros em ~1km.
Retomado o fôlego e via campo de Lapiás, mas fechando as narinas
junto das vacarias, rapidamente chegámos ás Raposeiras para
fazer a subida final até ao Algueirão onde chegámos
com mais 34Kms nas pernas mas prontos para outra.
18
de Junho 2006. Só participei na fase do cafezinho da manhã
tendo constatado que o grupo era bem grande (sabiam que eu não ia
– não me gramam…) penso que uns 16. Sei que foram para
a Serra de Sintra e que numa das descidas uns quantos trataram de amortecer
a queda com o corpo, mas nada que faça esmorecer a vontade de pedalar.
Ainda tive tempo de trocar umas palavras com um grupo que veio de Lisboa
para fazer uma das nossas voltas publicadas e estava eu já a preparar-me
para as sardinhas quando a malta regressou dos 30Kms da voltinha do dia.
17 de Junho 2006 e lá
estávamos para a prometida volta. Com
a ameaça de chuva e com a Serra completamente mergulhada nas nuvens
a opção de volta foi repetimos a volta de Belas mas em sentido
contrário. Ainda antes de subir á serra da Carregueira tivemos
a nossa primeira luta com a natureza, pois com o peso da água da
chuva as canas tombaram e obstruíram o caminho tendo que se abrir
caminho com alguma habilidade. Primeiras subidas, primeiros protesto “…e
as descidas? Hoje não eram só descidas?”, pois é,
para se descer tem que se subir. Junto da prisão viramos para o Belas
Clube contornando-o para então iniciar a descida até ao túnel.
A passagem foi um
bocadinho complicada, pois com a pouca luz do dia a escuridão era
quase total e também constatámos que a descer é mais
difícil de manter o equilíbrio, facto comprovado pelas diversas
quedas no túnel. Com mais uma subida a acabar com o ar dos pedaladores
lá chegámos ao topo da grande descida ao longo da ribeira
até Belas onde se fez uma pausa para repor as energias. Partimos
monte abaixo com uma paragem a meio para o boneco da ordem, constatando
que esta volta é mais engraçada ao contrário, pois
permite subidas suaves e descidas mais loucas. Com uma pequena paragem para
repor o ar num dos pneus iniciámos o caminho de regresso onde alguns
não resistiram a uma lavagem de pés.
Subimos a serra para chegar á zona dos saltos onde alguns não
resistiram á tentação de dar um pulinhos com exemplos
de como se faz e de como não se faz. Sãos
e salvos lá seguimos de volta á Carregueira para uma paragem
junto do Moinho Novo da Mata onde não resistindo ao apelo da descida
pelo caminho das pedras grande parte do grupo atirou-se serra abaixo. Descida
nada fácil que com as recentes chuvadas ainda tornou mais difícil,
levando mesmo a um pneu furado nas afiadas arestas das pedras. Atravessámos
a linha do comboio para regressar ao Algueirão, onde depois de uma
breve paragem para lavar as lamas das máquinas e de mais um furo
demos por terminada a volta com quase 30Kms.
15 de Junho 2006 desta
vez seguimos para Sintra via S. Pedro para, devido á humidade e chuva,
patinar-mos calçada abaixo até chegar ao largo
do palácio. Como o cimo da serra não se mostrava muito convidativo
e depois de uns ameaços de chuva, decidimos tomar o caminho dos castanheiros
saindo do largo pelo beco escuro. Depois de mais umas calçadas lá
chegámos á grande descida (para alguns a pé) que nos
deixou ás portas de Galamares. Entramos nos trilhos logo depois da
ponte onde arranjámos todos uns pneus 3,8 que transformaram uma simples
subida em algo mais para o penoso. Depois de uns caminhos meio para o inventado,
lá encontrámos uma passagem nova e chegamos ao Morelinho onde
por questões de horário perdemos dois dos pedalantes que atalharam
até casa. O resto do bando procurou seguir pelo caminho mais sinuoso
possível, tanto que o amigo Mário tratou de se atirar para
o chão e para confirmar, alguns metros mais á frente, tratou
de repetir a proeza. O dano não pareceu muito grave, mas se o guiador
acertasse um bocadinho mais acima “haauuuu” lá se iam
os coisos. Já perto do Lourél deixámos o grupo dos
habitantes locais e seguimos até ao Algueirão com mais ~28Kms
nas pernas.
O nosso obrigado ao S. Pedro por ter guardado a chuva para mais tarde.
13
de Junho 2006 e reduzidos a seis iniciamos a nossa volta com o
reaparecido Manuel. Ainda com apenas 2Kms nas pernas o amigo Zé,
por falha mecânica (joelho) teve que regressar não nos acompanhando
na maravilhosa luta com as carraças e silvas que a nossa volta, qual
safari, nos proporcionou lá para os lados de Negrais. Sem furous
ou outras aventuras de assinalar terminamos os ~25kms do dia ainda cedo,
mas nunca sem antes tirar o boneco da ordem no qual colámos o lesionado.
11
de Junho 2006.
... com existe vida para além do pedalar eu peguei na família
e tratei de ir fazer pedalas mais líquidas.
Mas claro que o resto da cambada foi e bateu-se com mais de 30Kms de subidas
e descidas regadas com umas quantas quedas nos silvados.
10 de Junho 2006 e o dia
mostrou-se chuvoso pela manhã como que anunciando uma volta no mínimo
azarada. Para começar, e por motivos que agora não vou expor
(dou o benefício da dúvida…), tive
que fazer a volta com uma bicicleta emprestada. Depois de um início
de volta calmo e com menos de 1km de pedalação, qual triângulo
das Bermudas, o nosso amigo Manuel desapareceu misteriosamente. Todos passámos
por ele, pois ele falhou a mudança numa subida e teve que apear,
mas depois de uma calma descida e recontados os pedaladores deu-se o alarme
e toca de fazer a volta até ao ponto de partida com algumas variantes
e nada…. Depois de algum tempo e de se confirmar (supostamente) que
o carro já lá não estava suspendemos as buscas e o
grupo retomou a volta para depois de muitos “é pá, mas
que é que se passou?”, decidir-se destacar dois elementos para
tentar resolver o mistério. Mas nada. Soubemos mais tarde que estava
bem, pois apenas se perdeu (na zona urbana) e por muito azar não
deu connosco tendo decidido dar uma volta por Sintra.
Como não acompanhei a volta apenas sei que os restantes foram até
S. J. Lampas para depois de o furador de serviço cumprir a sua missão,
regressar a casa.
Moral da história: Nunca deixar ninguém para trás,
mesmo parecendo que está mesmo quase a seguir-nos.
4
de Junho 2006.
... também me baldei a esta, pois estava em viagem para a terra dos
bacalhaus, mas a pedalação não para e mesmo com o grupo
reduzido deu-se uma voltinha na Serra de Sintra em que, pelo o que sei,
tudo correu do melhor.
Eu tive que me contentar mais tarde com uma cervejinha ao sol da quase meia-noite...
27
e 28 de Maio 2006.
... não sei, não vi e não estava lá (baldei-me),
mas que pedalaram, pedalaram!.
Desta vez deixei a bicicleta em casa e rumando a sul fui a sol e banhos
com a missão de tentar esconder o queimadinho de ciclista.
Próximo sábado lá estarei bem como o resto da cambada.
25
de Maio 2006, não muito convencido lá acedi a um
passeio nocturno a convite do Sérgio (Brasileiro) e munido da minha
luzinha fiz-me ao caminho. Primeiro ainda com luz seguimos caminhos já
conhecidos até á Carregueira. Até aqui tudo bem, mas
assim que se fez escuro eu parecei o ceguinho de bengala a tentar dar com
o trilho. Os outros pedaladores munidos de holofotes deram uma ajuda alumiando
o caminho, mas assim que os apontavam para outro lado, qual pontapé
na bengala, lá estava eu a adivinhar a coisa. Foi uma experiência
interessante, pois mesmo por caminhos conhecidos a noção de
espaço altera-se dando uma nova dimensão ao pedalar. Estou
a pensar para o meus botões se vou voltar ou não, pois corro
o risco de gostar e lá vou ter que gastar uma data de massa em luzinhas.
13 de Maio 2006 partiu-se
para mais uma voltinha do local do costume, desta vez o destino foi Sintra.
Em velocidade moderada e com um queda aparatosa que deixou um dos pedalantes
com a roda traseira feita num oito, rapidamente se chegou á Barragem
da Ribeira da Mula onde se parou para o boneco da ordem.
Analisado a problemática do ciclista mal-afortunado, e dada a sua
persistência, lá seguimos mesmo sem travões não
sendo necessário
o serviço de recolhas.
Trepamos até aos Capuchos, seguindo uns pelo estradão e um
pequeno grupo pelo caminho da ponte pois a tentação foi muita
e não lhe resistiu.
Nos Capuchos encontramos um grande exemplo de conciliar a família
com a pedalação que não deixa os mais pequenos de fora
e torna o treino o bocadinho mais exigente. Tomamos a estrada e tratamos
de subir até á Peninha onde alguns fartos de pedalar se renderam
a outras montadas. Trincado o lancezinho e bebidas as ultimas gotas de água,
atirámo-nos serra abaixo para o regresso aos Capuchos com o devido
reabastecimento na fonte. Mais uma voltinha ao trilho maravilha no alto
da Serra, para então fazer a descida até Monserrate onde se
tomou a estrada de regresso a Sintra. A volta estava a correr bem demais
para ser verdade e num daqueles incidentes que nos faz lembrar a falta que
um seguro faz para estas andanças o nosso amigo Zé, depois
de uma travagem meio manhosa, fez um risco num carro que travou á
sua frente. Lá se foi o “upgrade” á bicicleta.
Com uma paragem nos travesseiros que o amigo Armando tratou de oferecer
e todos tratamos de devorar lá regressámos ao Algueirão
com mais 42Kms nas pernas.
7
de Maio 2006 partimos com destino diferente do previsto, mas isso
não interessa, pois depois do cafezinho alterou-se o destino e fez-se
a volta das praias, por falta de vontade de trepar a Serra. Seguimos com
destino ao Magoito via Gouveia onde alguns não resistiram a um lava-pés,
mesmo com caminho alternativo, e na Aldeia em verso trataram de secar os
sapatinhos. Em grande ritmo chegamos ao ponto de viragem junto do Magoito,
onde os mais garganerios se atiraram á descida quase até á
praia para depois ter que volta para trás e subir o caminho até
ao marco geodésico.
Reunidas as hostes lá se formou para a foto e claro que se tratou
de trincar alguma coisa que já estava na hora. Mesmo com alguns descrentes
na descida que se apresentava pela frente lá nos lançamos
monte abaixo para seguir os trilhos em contínuo sobe e desce ao longo
da falésia.
Depois do sobe e desce, mais uma pausa
para respirar na praia da Aguda onde o grupo se cruzou com outro a fazer
os trilhos em sentido inverso. Continuámos junto á costa até
á Praia da Maçãs onde depois de um último olhar,
viramos costas ao mar e entramos no pinhal onde depois de umas mijinhas
e um “ups… não era por aqui” chegamos ao Mucifal.
Aqui começaram as subidas e também os sinais de cansaço
que juntamente com a vontade de almoçar não ajudavam nada.
A juventude que se mostrava fresca
e inquieta no início da volta estava agora mais calma e alguns dos
menos jovens também se mostravam menos conversadores, com excepção
claro da Ilda que alem de pedalar que se farta, também não
se calava (Ó Zé volta que estás perdoado!). Mantendo
o ritmo, atravessámos a Várzea e foi um instante até
ao Algueirão. De louvar a juventude que deixo a consola para vir
pedalar com os “cotas” e a estreante Ana que se bateu heroicamente
com os ~40Kms da volta e uma média de ~13Km/h.
25 de Abril 2006 e partimos
para
um reconhecimento no vale da Cabrela e parte do Lizandro. O objectivo era
ver como se encontrava o terreno, pois com estas chuvas aquele vale enche-se
de lama, mas para grande satisfação a coisa estava apresentável.
Com um pequeno desencontro
inicial lá descemos ao vale na Fervença onde seguimos ao longo
da ribeira. Primeira paragem para a foto no local já de tradição
e segue que já se faz tarde. O ritmo foi sempre animado
pois com uma dúzia de pedaladores veteranos nestas andanças
as paragens foram mínimas. A grande animação chegou
com primeira grande travessia mesmo onde confluem a ribeira da Cabrela com
a de Cheleiros, pois se uns se atiraram a ela sem medos, os outros preferiram
manter os sapatinhos e as meias mais secas e vai de por os ditos ao ombro
de calça-los na outra banda.
Com umas ligeiras quedas e uns pés na lama, rapidamente se chegou
ao Carvalhal onde o furador do costume cumpriu a sua divina função.
Como já se fazia tarde e
a ideia era só de reconhecer, subimos pela estrada até Alvarinhos,
onde o furador de serviço furou novamente. Retomamos os trilhos junto
a Odrinhas para o caminho de regresso. Perto das 13h30 já se estava
em casa de máquina lavada e com um apetite proporcional aos 31Km
em ritmo animado.
23 de Abril 2006 e para
começar, começámos tarde, temos que acertar estas horas
pois 30min de pedalação é muita pedalação.
O sol abre e o grupo de BTTistas
começa a ficar maior pois desta vez juntaram-se 19 pedaladores para
a voltinha da ordem. Decidida a volta, lá partimos para uma ida até
ao túnel de Belas. Via Telhal subiu-se até á prisão
onde o primeiro furo de muitos no reteve um bom bocado. Retomado o caminho
seguimos para a Venda Seca onde numa das descidas mais manhosas alguns aproveitaram
para amorteceram a queda com o corpo. Já junto do “Free ride”
e com o orgulho recomposto o grupo alinhou para com a ajuda de um dos saltadores
locais, tirar o boneco da praxe. Seguimos caminho
, para mais um furo onde os que não estavam a opinar nem a ajudar
aproveitaram para trincar qualquer coisita. Já em Belas e ao final
de uma bela descida, via de furar novamente. Novo compasso de espera e quando
já estávamos todos a subir ao longo da ribeira alguém
(eu) ao passar por aquilo que parecia uma pocinha fez uma manobra acrobática
quando a roda da frente se afundou
e o atleta ficou de patas para o ar (ninguém tirou o boneco…
merecia) numa pose que certamente não saberei repetir. Seguimos caminho
e lá chegamos ao famigerado túnel (que não é
mais que um grande cano) que foi atravessado com grande alarido e claro
que com um mais um furo só para animar. Devido ás horas subimos
directo ao Belas Clube para regressar via prisão e fazer a grande
descida até ao Telhal. Com uma curta paragem para lavar as bicicletas
terminámos os ~28Kms do dia.
22
de Abril 2006 e mesmo com chuva os mais fundamentalistas não
se deixaram intimidar e á hora marcada lá estavam para a pedalação.
Eu também fui, mas só para o café. Com destino á
Serra da Carregueira a volta foi curta e molhada, mas como quem corre por
gosto não se cansa….
Ainda cedo o pessoal já estava em casa e com metado do banho tomado.
14
de Abril 2006 e os 5 lançaram-se á Serra de Sintra
a qual subiram a uma média de 20km/h, deram 5 voltas á Barragem
da Ribeira da Mula e depois de subirem e descerem o Monge pararam para a
foto nos Capuchos. Desceram a serra com a roda da frente no ar e depois
de 18 furos regressaram a casa.
Obviamente que isto foi inventado, mas que eles foram aos Capuchos foram.
13
de Abril 2006 e a voltinha foi grande, pois até á
Praia da Samarra ainda é um bocado. Com as subidas e descidas a comitava
lá fez todo o caminho e pelo que sei alguns com uma certa dificuldade,
mas nada de grave. Sei que pedalaram por caminhos novos e de resto só
inventando. Obrigado ao fotografo por ter registado os momentos e ao resto
da malta por ter aparecido para a pedalação.
9 de Abril 2006 e eu não
fui! Mas a cambada foi (malandros). Ainda fui até ao café
mas já só tive tempo de encontrar um pessoal a preparar-se
para fazer a volta do túnel de Belas seguindo um dos nossos trilhos
publicados. Quanto á volta, apenas sei que foram para os lados de
São João das Lampas e que tiveram umas quantas avarias, mas
regressaram todo sãos e salvos e bem cedinho. Com a melhora do tempo
possivelmente as voltas grandes vão passar para o Domingo outra vez,
pois assim temos mais quórum.
8 de Abril 2006, a volta
começou um bocadinho tarde e não foi para todos, pois o amigo
Carlos rebentou um pneu mesmo antes de chegar ao cafezinho. Tentativas frustradas
de remendar a coisa e a volta acabou mesmo ali, mas a infelicidade de uns
foi a alegria de outros pois devido a este atraso tivemos a companhia do
Armando e do Luís que já não contavam encontra-nos.
Decididos lá chegamos a Sintra onde uma concentração
de automóveis antigos nos reteve a atenção. Que belas
máquinas. Subimos a serra pela estrada para fazer então os
trilhos maravilha lá no alto com paragem nos Capuchos para o lanchezinho
da ordem. Tomamos o caminho da Peninha e contornando-a lá regressámos
aos Capuchos para continuar o trilho maravilha. Ainda tivemos tempo para
cortar uns ramos que tapavam o caminho e poderiam mesmo ferir algum atleta
mas desavisado. Retomámos a estrada junto da Tapada do Mouco para
descer por onde tínhamos subido. E com isto terminámos com
mais ~40Kms de pedalação para juntar ao reportório.
2 de Abril 2006, e cá
estávamos para a tal voltinha curta. Desta vez a coisa esteve um
pouco mais difícil de
decidir, pois entre a ida a Sintra e voltinha na zona a coisa estava equilibrada.
Seguimos então para o alto da Tapada para descer até Meleças
e via Recoveiro e Pexilingais para chegar então á zona das
descidas frente á Raposeira onde se parou para a foto da geral. Com
as descidas deu-se o primeiro contacto com as lamas e com aquela malta motorizada
que não respeita lá muito quem passa nem por onde passam.
Se é certo que alguns reduzem a velocidade ou mesmo dão passagem,
outros existem que até aceleram para fazer gincana entre os ciclistas
(acho que o parque de diversões chega para todos). Já
no vale encontramos o pessoal do SobeSobeeDesce (abraços) que vieram
passear até á Carregueira. Com mais uns trilhos e umas lamas
pelo vale e para ajudar uns quantos motorizados aceleras de quem tivemos
que fugir, chagámos até ás lagoas junto do IC30 que
até tinham peixes (quem diria) e grandinhos. Mais umas peladelas
e terminámos com uma boa lavagem das máquinas.
Esta volta não foi de consenso, pois se uns estavam mais virados
(e frescos) para grandes bicicletações, outros estavam para
coisas mais mansas.
È difícil de agradar a Gregos e a Troianos,… para a
semana ...há mais…
1 de Abril 2006,e não
era mentira, lá estávamos todos
para a bicicletação. Com o solzinho a pedir uma volta pelas
praias lá saímos depois do café da ordem e na companhia
de mais um novo bicicletista. Este passeio teve um início demasiado
intelectual, discutiu-se de tudo um pouco e até se resolveram alguns
dos problemas do mundo, mas rapidamente voltou ao normal e o nível
de disparates aumentou bem como a qualidade da volta. Rapidamente se começaram
a virar as biclas de patas para o ar e os engenheiros (proprietários
dos engenhos) lá deram com a coisa depois de muito opinar (ficou
na mesma). Sempre com animada conversa chegámos
junto ao mar onde naturalmente se trincou qualquer coisita. Seguimos justo
da costa até á praia da Aguda onde se fez nova paragem
para a foto de grupo. Já junto das Azenhas do Mar encontramos o pessoal
do Fura-Trilhos que a pé fazia o levantamento de uma caminhada junto
ao mar. Abandonámos as vistas sobre o mar e lá iniciámos
o caminho de regresso já nosso conhecido. Para varia um bocadinho
inventámos uns caminhos, que não correram lá muito
bem pois andámos um bocado no alcatrão, mas em compensação
recordámos algumas passagens interessantes já esquecidas.
E lá regressámos ao Algueirão com mais ~36Kms nas pernas.